segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Atravessando pontes...


 Já atravessei muitas pontes,
e quando sozinha, algo maior que tudo me impulsionava,
coragem e fé me inspiravam

Meu coração, contudo, hoje por vezes me intima
e prometi a ele atravessar as maiores,
somente se sua mão estiver ali no meio,
estendida em minha direção,
e um sorriso em seu rosto me receber...
e então, reencontrarei... reencontraremos,
do outro lado, 
o motivador de todas as coisas...
 












E, com certeza, este dia será abençoado!
E lembrado pelos que nos querem bem,
como o dia em que renascemos.
E o sol brilhará de novo,
em mil flocos de luz...
E então o desejo ardente
se fará em luz incandescente
e criará asas em mim e eu
saberei de novo, quem sou...

Fotos e texto: Vera Alvarenga

Indiferença...

  E que a indiferença ao acordar e vislumbrar o novo dia, faça as malas e se vá pra sempre de nossas vidas! E que então, a paixão por alguém e por algo venha fazer morada em nossa casa, bem lá dentro num cantinho do coração. 

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Nas frágeis asas de uma Libélula...

 
  No Tempo de um recomeço
  de um novo ano, de promessas,
  que segue indiferente ao que deixa para trás,
  que engole os sonhos e todos os ais,
  que me marca o rosto e as mãos
  e vai inalterado de encontro ao futuro,
  apesar de tudo e mesmo assim, encantado...
  neste tempo que já não é meu,
  do que vou falar que não seja eu?
  Do que irremediavelmente sinto e
  que a ninguém, nem a mim, interessa mais?
  Do que vou falar agora? e pra quem?
  Não daquela menina, que desde sempre o tinha
  em seu coração ainda que não soubesse,
  e o temesse, e o tivesse procurado
  e quase o tivesse tocado...
  E não falarei mais de mim, que sou meio morta,
  desde que meu último e derradeiro sonho
  levou com ele minhas asas de libélula e
  não posso mais voar!
  Deuses, emprestem-me suas asas!
  Alguém me escuta, em algum lugar?
  Talvez... talvez ainda ouse falar sim,
  de outras não de mim, daquelas mulheres
  de seus grandes amores e sentimentos, e ah!
  parece que já posso sentir o vento nos quintais
  fazendo dançar as roupas e os cabelos,
  refrescando-me a pele na tarde quente
  que me cora a face, o desejo ardente,
  e por que não? Por que não?
  Falar dos seus sonhos, não dos meus!
  porque ainda assim, ao falar de amor,
  seja onde for, somos todas iguais...
  e na renda de delicadas asas
  vejo escrito seu nome e só assim,
  sinto o bater das frágeis asas da libélula,
  vida pulsante em meu coração...
  Foto e poesia: Vera Alvarenga
  

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Adorei isto!!

Parabéns meu filho!

Eu bem queria ter comigo aqui o seu álbum para relembrar... rs...
Mas, como dei os álbuns para cada um de vocês,
fiquei aqui procurando no meu computador...e encontrei umas fotos das fotos... Olha só!!

São antigas mesmo. Digo, eu é que sou antiga agora...rs...

Você daqui há pouco estará fazendo 36 anos!
Aliás, como está aí na França, nossa, já é seu aniversário! Então parabéns, meu filho!



Você lembra desta fantasia? Acho que não, mas era um de meus heróis preferidos! Aliás, era o meu Zorro preferido.

Papai Noel mais fofo que já vi!
Esta é uma das minhas fotos preferidas. Foi lá em Bragança Paulista.
Eu queria que vocês também pudessem conviver com umas galinhas...kkk... comer ovos fresquinhos...Tinha uma chamada Josefina....


Filho, quero que se lembre que eu sempre me orgulhei de você, mesmo quando você achou meio estranho e não compreendeu muito bem porque seus colegas de Judô, durante o torneio, ficavam com a cara "tão brava" e pareciam com raiva... você só queria se divertir... não quis mais "lutar" Judô...lembra?
Mesmo apesar de ter se classificado... Você sempre foi de paz!
  
  Me orgulhava de você quando ganhava também, é claro! Isto porque se esforçava em todos os torneios e campeonatos, mas mantinha sempre a alegria ... aliás também de seus irmãos eu me orgulhava porque vocês faziam tudo para principalmente se divertir e competiam também para ganhar, mas  respeitando os amigos e sem apelar... E eu, torcia muito, muito mesmo!

Até hoje vocês são assim, jogam limpo! No esporte e na vida!
Deus te abençõe! Que os anjos da guarda te protejam sempre!
E que este ano você tenha muitos momentos de alegria!
Beijo carinhoso... eu, a que não é perfeita e nunca quis ser mas, certamente é a melhor de todas as suas mães...kkk...    


  

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Voam livres as borboletas, quando bate a saudade...

E eu que pensei, confesso,
que ele podia ser você, ou vice versa!
Um empréstimo, talvez, um disfarce...
Melhor nem ter pensado!
Porque então, o que teria sido eu, ao teu olhar
além de hilária ou ridícula figura?
A bem da verdade, o pensamento me ocorreu
ainda outro dia e apenas porque já não o via,
e há tanto tempo que minha mente
pregou-me esta peça ou armadilha, quem sabe.
E me deparei com algumas semelhanças
no que você e ele tinham em comum,
alguns gostos, surpreendentemente  os mesmos livros,
e lembrei daquele endereço, que um dia foi igual.
Contudo, mesmo assim, apaguei de mim
tal desconfiança, e como a criança
que escreve, na parede, asneiras em carvão
e depressa  se arrepende,
apaguei a desconfiança do coração!
- Será que você, de fato, existe?
Duras palavras...se joguei-as ao vento,
corri e as catei antes que se perdessem
como borboletas que voam ao léu
sem pressentir o perigo, sem ponderar o castigo
que tal liberdade pode acarretar.
E neste mesmo e exato momento, o nome dele
apagou-se da lista dos que me podiam contar,
através de uma mensagem,  um recado seu.
Deixou-me perplexa e triste a coincidência...
Ah! Melhor seria não ter pensado...
- Bobagem, disse de mim para mim mesma,
são delírios de saudade...
borboletas que vão e vem,
deixa apenas o tempo passar....

Foto retirada do google imagens 
- Poesia: Vera Alvarenga

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