domingo, 31 de março de 2013

Um por de sol...

 
Queria que olhasses para mim
como quem olha um por de sol,
com olhar sereno, e ainda que saibas
que o dia finda o reconhece
e o acha lindo, mesmo assim.
Queria que olhasses para mim
com aquele brilho no olhar
e o carinho que só os que sonham
e nos querem em seu amanhã,
podem desejar nos oferecer.
... E saberíamos que o mundo
não termina no horizonte distante,
e os caminhos a percorrer,
ainda estão no presente...

Foto e versos:Vera Alvarenga

sábado, 30 de março de 2013

Feliz Páscoa !

  Que possamos renovar sempre a nossa fé, para que possamos, a cada dia, ter novas alegrias e esperanças.
  Que possamos valorizar e sentir gratidão pelas  bençãos que estão a nosso alcance, mesmo que singelas...
 
Que possamos crer que não estamos sozinhos, que Deus nos ouve e nos ama... assim, poderemos descansar em seus braços e confiar que nossos filhos e aqueles a quem amamos estarão 
em boas mãos e que a nossa vida tem sentido.
FELIZ PÁSCOA !
foto/texto:Vera Alvarenga

quinta-feira, 28 de março de 2013

No teu amor...

  Se me entreguei, em toda minha pureza, ao teu abraço...

 É no teu amor que posso florescer, a cada novo dia.

Fotos: Vera Alvarenga

quarta-feira, 27 de março de 2013

Verde que te quero verde...


O que seria dos habitantes das grandes cidades se não fossem os Parques, o verde, a água que ainda se conseguiu preservar? 
O que seria dos olhares, se não pudessem na Natureza descansar?

Fotos ( Jardim Botânico - SP- Brasil) : Vera Alvarenga 

segunda-feira, 25 de março de 2013

Sem pressa...


Quando houver sombra neste banco, pego um livro e volto... sem pressa... 
(Jardim Botânico- S.P. fev/13)

terça-feira, 19 de março de 2013

A gota d´água e a enchente...

Foi assim, como uma gota que pingava,
inconstante e inesperada tortura
a qual eu nunca me acostumava...
e pingava, e pingava, imprevisivelmente,
justo no momento em que já não se esperava,
no instante em que acabava de me entregar
e relaxava,ouvindo o som calmo do farfalhar,
junto com a brisa suave que brincava nos galhos
da árvore sob a qual eu podia descansar...
Era lá, nos teus braços, que eu me queria segura.
E era assim que, de repente, acontecia,
e vinha não sei de onde uma corrente
de frio, de ventania, de coisa desabando,
da palavra fria, do gesto desencontrado,
como última gota que causa o líquido derramado,
que me surpreendia, me balançava, tirava meu chão.
Foi assim, como uma gota que antes pingava
e cai no que transborda e forma o rio e a enchente,
que cega, carrega tudo que é da gente,
e mistura na mesma lama o medo e a coragem
e expõe em desarranjo, as boas lembranças,
sonhos, esperanças, ao lado das fraquezas
de que somos feitos todos nós,
que me virei num instante, e o vi no retrato...
e minha mão o alcançou e de mim se apoderou
sentimento inesperado, o avesso de um carinho,
intenso, desnorteado. E eu te joguei longe!
Em mil pedaços, te estilhacei...
Minhas pernas tremeram, me ajoelhei,
não te reconhecia mais,neste momento, não!
Chorei. Lentamente, porque me faltava energia,
arrastando-me, catei teus cacos e os meus
pedaços de vidro que refletiam o que somos nós.
Não havia nenhum pedaço perfeito,
mas nenhum deles era só imperfeição.
Juntei cacos e lembranças, refiz a imagem
a partir do sentimento que jamais se quebraria,
porque, perfeito, está moldado em meu coração.

Foto e poema: Vera Alvarenga
  

sexta-feira, 15 de março de 2013

Vem, larga tudo por alguns momentos...

 - " Quando alguns pesos começam a se soltar de nossos ombros e a gente vê que está tudo bem, dá um
    alívio...então bate uma preguiçaaaa..... ufa!".....

Vem, larga tudo, vem curtir por alguns momentos, esta preguiça merecida aqui comigo!

Foto: Vera Alvarenga

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