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segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Pelas janelas da minha cidade...

Quando levanto meu olhar e vejo o que em teus altos edifícios reflete, por momentos esqueço de todos os tons de cinza que te cobrem...

 É como se o azul de todos os teus olhares, e o verde que usas como adorno de valiosas esmeraldas pudessem me fazer esquecer pra sempre dos perigos que escondes em tuas sombras e dos fantasmas que caminham em tuas madrugadas...

 Às vezes, quando te olho, vejo apenas uma pintura quase abstrata, ó mãe terra generosa que a todos acolheu e que me viu nascer! Mas eu te conheço, sei que por vezes estremeces por dentro, por tudo que sabes, por tudo que testemunhas, e tuas lágrimas escondidas te envenenam lentamente ou amargam teus dias como bílis escura escorrendo por tuas entranhas....
 Quando os sonhos de teus filhos amorosos se tornarem reais, chorarei contigo lágrimas azuis, como o gelo que derrete com o calor do sol, e rezarei para encontrarmos equilíbrio, para que possamos viver ou descansar em paz...
fotos e texto: vera alvarenga

sábado, 19 de dezembro de 2015

Minhas fotos de Natal..

Você pode clicar nas fotos para ampliar...
Traga-me uma luzinha de Natal, um presente seu: - diga-me que está bem que me quer bem, me dê notícias... e só por isto, meu sorriso... e meu olhar terão um brilho a mais...















 Quando pensamos em nossos sonhos e focamos nossa energia e vontade para alcançá-los, a realidade corriqueira é um detalhe e quase alcançamos estrelas...

terça-feira, 4 de março de 2014

Estrela do mar...


Ah! se ele soubesse, quantas vezes
depois da primeira vez,
evitei a visão daquele encontro!
..do abraço que teria sido despedida
e tornou-se laço, e do beijo
que era para ser por ele roubado,
mas foi testemunha de um desejo
que teria ficado escondido
se não fosse um desejo antigo
que ambos guardávamos em segredo,
se não fosse ardente e em seu calor
não nos tivéssemos dissolvido...
Como era difícil não lembrar de um sonho
depois da primeira vez que se tem coragem
e a ousadia de o sonhar!
Se ele soubesse como me quis pequena,
e bela a seus olhos, e amada,
para deitar em seus braços, serena,
depois de fazermos amor....
Quantas vezes temi fechar os olhos e sonhar
antes de abrir meu peito e expor o coração
e me banhar nas águas salgadas do oceano,
e sangrar até o sol ficar vermelho,
e chorar até a lua branquear a areia,
e então,sair de novo, cabelos brancos de sal,
e no peito, pulsando, apenas uma estrela do mar...

foto e poema: Vera Alvarenga

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Nas frágeis asas de uma Libélula...

 
  No Tempo de um recomeço
  de um novo ano, de promessas,
  que segue indiferente ao que deixa para trás,
  que engole os sonhos e todos os ais,
  que me marca o rosto e as mãos
  e vai inalterado de encontro ao futuro,
  apesar de tudo e mesmo assim, encantado...
  neste tempo que já não é meu,
  do que vou falar que não seja eu?
  Do que irremediavelmente sinto e
  que a ninguém, nem a mim, interessa mais?
  Do que vou falar agora? e pra quem?
  Não daquela menina, que desde sempre o tinha
  em seu coração ainda que não soubesse,
  e o temesse, e o tivesse procurado
  e quase o tivesse tocado...
  E não falarei mais de mim, que sou meio morta,
  desde que meu último e derradeiro sonho
  levou com ele minhas asas de libélula e
  não posso mais voar!
  Deuses, emprestem-me suas asas!
  Alguém me escuta, em algum lugar?
  Talvez... talvez ainda ouse falar sim,
  de outras não de mim, daquelas mulheres
  de seus grandes amores e sentimentos, e ah!
  parece que já posso sentir o vento nos quintais
  fazendo dançar as roupas e os cabelos,
  refrescando-me a pele na tarde quente
  que me cora a face, o desejo ardente,
  e por que não? Por que não?
  Falar dos seus sonhos, não dos meus!
  porque ainda assim, ao falar de amor,
  seja onde for, somos todas iguais...
  e na renda de delicadas asas
  vejo escrito seu nome e só assim,
  sinto o bater das frágeis asas da libélula,
  vida pulsante em meu coração...
  Foto e poesia: Vera Alvarenga
  

quinta-feira, 30 de maio de 2013

De que sou feita, afinal?!


De que sou feita, afinal?!
Devo ser tão tola,
que acredito em palavras
...e por elas espero ?!
Minha pele, por vezes, arrepia
ainda por baixo da armadura
que tentei forjar
da matéria mais dura.
Meu pensamento ainda procura...
o que?!? embora eu o tenha protegido
com sonhos de embalar,
que sendo só meus, eu sabia,
não espero mais realizar,
e por isto mesmo me protegiam...
Ah!Os sonhos nos querem resgatar,
de uma história que já foi escrita!
Me escondo numa solidão
que não me assusta, que reconheço,
me deixa confortável,
é quarto morno em que posso
quando preciso, me aconchegar.
É ali que descanso em sentimentos
que de novo me tocaram,
quando um dia acordei e
ousei outro sonho, sonhar...
Conscientemente eu o nego!
Não me nutre, não satisfaz...
nem me consome mais!
Assim decido, determinada!
Por que a ele retorno,
se ora nele me entristeço
por notar seu efeito em mim?
Ora,porque nele me encontro em paz.
Se nele sou livre, ah! incoerência...
por que nele ainda me prendo?
De que sou feita, afinal?!
De que é feito um sonho,
que se quer tão distante,
que não vive, não morre,
e de tão simples,
nem se pode alcançar?
Talvez o sonho viva, enfim,
de seu poder sobre mim...
Pego então minha espada,
eu o quero matar.
......... Espera, não posso!
Claro que não!
Pois de muitos modos, o amo.
Eu o teci com o melhor que eu tinha,
e o melhor que dele senti.
Não morra! Não sofra!
...E eu? a mim bastaria saber
que vive e pulsa, que distante respira
e então, eu o podia transformar,
talvez um dia, na realidade que posso aceitar.

Poema: Vera Alvarenga Foto: Google imagens.



domingo, 19 de agosto de 2012

Quimeras...

 Ah! como eu quisera
sair deste alaúde antigo,
e sem corpo, apenas som
poder ao longe alcançar-te,
suave presença,envolver-te,
como doce música dançante
a inebriar os teus sentidos...
e eu, beijar-te-ia docemente
como não te querendo acordar
até que, aos meus ouvidos,
murmurando, a tua voz
viesse em segredo me revelar,
coisas de mim, de ti, de nós...
Ah! doce sonho meu, quimeras.

Foto e poesia: Vera Alvarenga

domingo, 6 de maio de 2012

Aves de papel...

Quando ele entrou em sua vida
com os olhos de mar de um naufragado,
ela, que no oceano, nadava já exaurida,
pensou ver no barco à deriva
providência divina, prova viva
ali deixada para os resgatar.
Nova rota para um novo mundo.
Mas ele veio como uma onda
que a seus olhos se agigantou
e soberana passou agitando o mar,
o que a fez mergulhar, ainda mais fundo.
E assim, no azul profundo da escuridão
desvendou sua própria natureza.
Lutou contra fantasmas de barcos naufragados,
misturou-se aos ossos de corpos mal amados,
encontrou-se nos destroços de momentos bem vividos,
como os singelos sonhos guardados no coração,
e no navio, escondidos no porão, 
descobriu sinais indeléveis de tesouros encantados. 
Em sua mente ela quis para sempre ser feliz,
e bela, e grande, e forte como aquela onda...
... Mora hoje ali, no topo de um iceberg.
E dos sons que não lhe chegam,
das palavras que ele não lhe escreve,
faz aves de papel, que lança ao vento, que
alegres ou tristes, serenas e livres, voam ao léu.

Foto retirada do Google imagens
Porema: Vera Alvarenga

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Fotos de Florianópolis I



Fotos  de  Florianópolis

     das praias de lá...

            da Lagoa da Conceição...












E no final da tarde....entre as nuvens escuras
ainda há espaço para os últimos raios do sol que se põe no horizonte
e ainda há tempo para meditarmos e fazermos uma oração,
para nos despedirmos de nossos antigos sonhos
e agradecer pelos que ainda teremos.
Fotos e texto: Vera Alvarenga





quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Sem limites...

Sou pessoa modesta,
tenho costumeira humildade,
mas meus sonhos, hoje, não!
Ah! Neles tudo posso!
Neles, não sou pequena,
tenho o tamanho do amor
que cabe em meu coração.
Tudo, porque o sentimento
é livre para ser o que é.
Neles, não sou feita apenas
com um velho corpo de mulher.
Invisível, sou pássaro, sou asas,
para sonhar o que quiser.
Nos meus sonhos, não me falta o ar,
não tenho corpo, só consciência,
liberta dos limites que conheci,
não sou prisioneira da aparência.
Posso abraçar,quem me abraçou
quando precisei. Minha alma,
então, de tão feliz, sabe perdoar.
Posso amar, sem vergonha,
posso crer sem pudor,sem medo.
Porque vejo no olhar, o sorriso
e a paz que tanto desejei ver.
São os meus sonhos, tão sem limites,
que me encabularia de confessar.
Por isto, guardo em segredo.
Neles, não tenho idade, e
tenho tantas cores e sou tão bonita,
que me torno leve e vivo de amor.
Só neles, flutuo de novo, no azul infinito,
e minhas asas se tornam imensas
e, como sou livre, me fazem capaz
dos meus gestos mais bonitos, e
de gentilmente, hoje, te abraçar
e com a ternura de um sonho, te levar
comigo, a um doce momento de paz.

Poema e foto: Vera Alvarenga

terça-feira, 19 de julho de 2011

Pedaços de ti...

 Quando demoras,
 arranco-te do peito
 como a uma planta rara
 que não sei como cultivar,
 com cuidado, reticente,
 que é pra não me machucar,
 pois tens raízes fundas em mim.
 E decidida, coloco-te num vaso qualquer.
 Faço isto a cada tempo
 em que a saudade fere
 minha alma de mulher...
 Mas quando menos espero
 vens de novo brotar no coração,
 e me dou conta, então,
 que estive a transplantar um sorriso,
 gesto, palavra, um olhar,
 pedaços de ti e de um sonho,
 que agora, vivem ao redor de mim...

Foto e poema : Vera Alvarenga

terça-feira, 10 de maio de 2011

Como quem não quer partir....

         Verdade, o dia termina,
o outono chega e não fizemos tudo!
       Eu?  não realizei  um sonho...
aquele, pelo qual, sem saber esperei tanto!
     Sim, nem eu o sabia, até que
o reconheci, surpresa, diante de mim.
    Aquele sonho quase não era e,
passou a ser, quando outros se foram.
   Aquilo que estava dentro de mim,
que ali permanece, como se não tivesse             jamais existido...como um filho,
      luz, que pensei haver concebido
   e nada mais é do que um vazio
pleno de ternura e consciência de si,
         de sua própria pulsação,
da delicada pequenez de sua grandeza.

Mas, talvez isto não importe, seja apenas um desejo, e como tal, um dia se acabe ...
E se for sonho?  Sonhos podem viver eternamente... nostálgicos,quando não se concretizam...
Dizem, que há sonhos que ficam melhor assim, como estão- intocáveis, indestrutíveis.
Será?

Sonhos...
tantos outros realizei, alguns,quem sabe,
estejam ao alcance de minha mão;
Não!  não consigo ser, eu ,
a voz que apenas lembre a ingratidão -
o mistério da vida,ainda se faz,ao redor!
Mesmo que meus olhos denunciem
o que ficou para sempre em mim,
por ter esperado mais do que
eu talvez pudesse alcançar,
o sonho ainda brilha, mesmo assim,
como uma pequena chama
que se apaga aos poucos,
aos pouquinhos, bem devagarinho,
como quem não quer partir....  

Fotos e poema: Vera Alvarenga

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Asas para sonhar...

 Escuta, ouve o que te digo:
é loucura querer esquecer!
Do sonho vem nossa força,
esperança de outro amanhecer.
O que seria de tua vida, amigo,
se por tuas asas escondidas
não pudesses mais elevar-te?
Quem lamberia tuas feridas?
Quem, a não ser tu mesmo
caminharia na estrada contigo?
Quem viria de um sonho
para amar-te, te fazer feliz?
É também de sonhos que a
realidade cria sua trama.
Como alçarias teus leves vôos
pelos confins ilimitados, veloz
como os que não tem pecado?
Mantém junto a ti os sonhos,
no peito como precioso amuleto,
ou como a uma companheira leal
e em segredo, entrega-te a eles.
Nada seria para ti, mais real.
Sonha,meu querido, confia e
deseja. Jamais te sintas derrotado!
E, se ainda assim, não te convenci,
lembra de mim e vais compreender,
que não vale a pena, a vida viver,
sem o mel, do sonho do amor sonhado!

foto e poema: Vera Alvarenga

sexta-feira, 11 de março de 2011

Sonhos de algodão...

 Há sonhos, que eu sonho mesmo só por sonhar,
como o de um dia sair com você por ai, viajar...
Como se fosse possível,abandonar a preguiça
e o medo que atiça a vontade de adormecer!
Ah!Como se fosse razoável esquecer diferenças,
viver só de presenças,do que se quer abraçar.
Como se não fosse um risco
render-se ao desejo urgente
de amar o amor simplesmente,
antes que já não possa mais te encontrar.
Sei porque sonho os meus sonhos...
tempo demais estive no deserto a andar,
sem teus olhos amorosos postos em mim,
sem teus passos gentis a me seguir.
Há sonhos que sonho, eu sei, como nuvens de algodão,
são apenas o que são: sonhos só para sonhar....

Esta música com Oswaldo Montenegro é gostosa de ouvir...


Poesia e foto: Vera Alvarenga
Música do youtube -

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Minha jóia...

  Tem um sentimento
que habita em meu coração...
   e nele fez seu ninho.
É belo, como uma jóia
de cores incríveis e incrível valor...
   tem vida e me faz sonhar.
Se fica muito tempo em solidão
se não se vê refletido no amor,
   se agita, bate asas,
e num instante desaparece...
A ansiedade dá lugar ao silêncio,
   a saudade emudece,
entristeço sem compreender
os segredos que a vida tece...
  Então meus olhos
buscam no mundo ou nos sonhos
onde poderia ele, se esconder...

Foto e poema : Vera Alvarenga

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Nenhuma tempestade dura pra sempre!

   Nenhuma tempestade dura pra sempre!
Quando a chuva passar, a luz do sol vai entrar em nosso quarto e a gente vai poder ver de novo, uma imagem no espelho...porque a gente vai encontrar novamente o que nos inspirou para a vida...o que nos faz respirar fundo e nos enche de paz e tranquilidade ... e junto com a gratidão por tudo que há de bom ao nosso redor, a gente vai ter a certeza que fez o que tinha que fazer e amou tanto quanto podia amar!... até que venha outra chuva e a gente dê um tempo, e se recolha...até a chuva passar...

Esta música, a seguir é muito bonita, e ofereço a todos os que estão em dias de chuva....


Texto e foto: Vera Alvarenga
Música do Youtube, cantada por Ivete Sangalo

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