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sábado, 23 de outubro de 2010

A beleza do amor que sabe não poder existir...

E completando o que postei ontem à noite, mais uma música que me emociona muito, não pelo filme que é lindo e por ser filme, acaba sempre bem...mas pelos sentimentos que expressa.
É o sentir algo que parece maior que a gente, que a gente pensa que controlou e, de repente, nos surpreende novamente nos tirando o ar...o chão. É o gostar sem espera de retribuição...na verdade sem mesmo compreender a extensão da verdade ou não deste sentimento, porque é algo que não pode ser vivido, nem portanto, colocado sob os olhos da indiferente ( ou não) realidade.
Acho que a letra desta música fala do apaixonamento pelo próprio sentimento do amor e do sonho, que todos nós temos ou tivemos um dia, de que poderíamos transformá-lo em verdade duradoura.
Na voz desta incrível cantora a música fica ainda mais bonita, embora a letra fale do reconhecimento desta impossibilidade ...

Texto : Vera Alvarenga
Vídeo do youtube

Sim, é preciso falar do amor...

  O amor não pode ferir, nem fazer mal.
   Esta música é maravilhosa e, cantada por estas duas fabulosas interpretes, é um presente... um presente que
fala de um sentimento que devemos deixar que aqueça o coração, pelo tempo em que ele puder estar lá... um presente que podemos dar a nós mesmas.
   Ofereço a todas as mulheres que um dia sentiram medo por descobrirem estar apaixonadas, e não sabiam o que fazer com este novo, estranho e surpreendente sentimento, que pode ter parecido inoportuno e fora de lugar. Um dia ele não estará mais lá...sua força vai diminuir, se dissolver em outras formas de amar. É bom que o guardemos no coração e na lembrança como um diamante, que será sempre um ponto de luz a nos iluminar e lembrar de nossa capacidade de ingenuamente amar...



Texto: Vera Alvarenga
Vídeo do Youtube

sexta-feira, 16 de julho de 2010

- "Insensato Sentimento..."

Vou confessar, ainda dói.



Não tem jeito, me corrói
a  saudade, sentimento
que aperta no peito, meu
tímido e insensato coração.
     Tento, compreender, refletir,
     trabalhar, distrair o meu dia
     para esta ausência não sentir.
     Me rendo! Me encolho em volta de mim.
     A razão não entende tal ironia :
É tão doce e tão meigo,
este solitário sentimento,
que se faz triste. Apenas existe!
Pertence só a mim, como um lamento,
que não pode ser  compartilhado.
     é o mesmo dos românticos,
     do não correspondido,
     da saudade, não duvido,
     daquilo que nem é meu,
     milagre, apenas em mim, contido.
É sentir-se uma criança
sem poder rir-se de contente,
porque amor, não se pede,
só se sente! E míngua quando
não se vê no outro, refletido.
     Há que se aquietar a chama
     do louco, que não pode iluminar a dois,
     e então o transformar apenas em carinho
     mesmo que só me reste a sensação
     de eu ter morrido um pouco, no caminho
texto : Vera  Alvarenga
foto retirada da internet - creditada a Niko Guido

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