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domingo, 20 de setembro de 2015

Primeiro amor... e contradições...


Não sei quando comecei a amar-te.
Não, não foi aquele amor imediato dos olhos que se encontram da primeira vez,
e vê-lo não me trazia, confesso, nenhum vislumbre de futuro grandioso.
Foi antes o teu passado que me motivou.
E não foram teus olhos azuis que imaginei um dia encontrar, porque não tinhas.
Também não tinhas, como minha mãe dizia, nem um gato pra puxar pelo rabo!
Até hoje nunca me detive nesta frase para ver como é engraçada e
cheia de contradições. E como, por causa delas eu me sentia desafiada  e
teimava querer consertar um mundo que mal conhecia.
Aquela frase parece engraçada agora, porque hoje tens um gato só porque eu o tenho
e ainda me tens, o que é consequência não tua escolha, mas não gostas dele!
Nem te deixas seduzir pelos seus olhos azuis ou pelo olhar que ele te oferece,
 e aqui outra contradição, mesmo assim és tu que o alimentas pelas manhãs
quando ainda estou acordando.
Eu, ao contrário dele, embora tenha olhos azuis, não tentei te seduzir  !
Em minha inocência não sabia como fazê-lo. Era tão inocente que, o que me fez te amar,
aos poucos, talvez tenha sido o prazer que descobria no meu corpo, e no teu,
porque queria retribuir-te e, mais do que isto, o que me fez te amar
talvez tenha sido meu desejo imenso de te compensar e te dar tudo
que, no teu tempo de inocência em criança, nunca pudeste ter.
Eu era inocente de corpo e alma. Meu olhar não se deteve em nada,
mesmo quando te conheci. Contudo, tu me disseste que meus olhos te abalaram e
que desde aquele instante sabias que me ia ter .Que já sabias até antes!
Eu, só sabia que um dia, o amor ia chegar e eu me entregaria.
Acho que somos todos inocentes.
Eu não sabia nada do mundo Nem o que me esperava,
Nem o que esperavas de mim. Te dei tudo, mesmo assim. 

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