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sábado, 28 de abril de 2012

Voar, voar...






Não faz sentido sentir-me limitada
pelo pouco que sou...












Se minha natureza limita-me, diante de alguns, também é ela que me dá a medida de minha aventura... e as asas da liberdade.









Se não consigo ser como todos e incluir-me igualmente em tantos bandos....








E se os sinais e chamados me sensibilizam de
outras formas...

E se o vento canta uma canção em meus ouvidos
e me convida a imaginar o que seria se pudéssemos voar mais alto...



Ah! Seria melhor acomodar-me e ficar quieta em meu canto e a felicidade seria não fazer-me perguntas e não sonhar mais. No entanto, meu pensamento me leva primeiro, e logo o vento, em seguida vou inteira.
  Por algum tempo pressinto que tenho companhia e, quando me sinto só, me lembro de minha natureza 
e minhas asas se alongam
    e me fazem leve como o vento...

Então, por alguns momentos eternos eu o vejo, como se lembrasse de um sonho que era real, 
em uma outra vida, em um outro mundo,
então quebro as correntes, transponho limites 
e sinto tudo o que posso sentir e vivo conforme minha natureza
e a natureza de meu sonho.

Um dia, talvez, ouça o bater de outras asas a voar por instantes comigo, 
com a mesma ingenuidade que faz da fé, a mãe das possibilidades,
mas mesmo em meu voo solo
meu céu é meu único limite. 


Fotos e texto: Vera Alvarenga.
Música: Sonho de Ícaro- Biafra


                                                                                                                   


terça-feira, 19 de abril de 2011

Gaivotas, em Sorocaba??

  - Pai, pai, que que é isso? Vem vê,paiêee!
Reconheci a voz dos meninos da vizinha.
- Cuidado filho! Vem pra dentro!
- Que é isso, gente?!!
E lá fui eu ver a barulhada lá fora, em frente a minha casa. Logo cedo o que seria? Aqui costuma ser tranquilo pela manhã.
Ao me aproximar da porta, ouvi um barulho engraçado, conhecido,quase reconheci, mas parecia impossível! 
Abri as cortinas, então as vi! lá estavam elas em bando, em frente a nossa casa, atraídas pelas frutas colocadas aqui no nosso terraço? Será?!
E o povo olhando lá fora, de boca aberta!
- Dona de onde vieram? Nossa!
 Abri o ziper*, digo, a porta. Elas faziam aquele barulho característico, vocês sabem....  
Então compreendi... eram as gaivotas.
- Pronto pessoal, tá tudo bem. Foi a Pri minha nora, que mandou, lá de casa. São mansinhas,apesar do barulho.
E elas entraram todas no meu escritório.
- Só vieram pra matar as saudades.
kkk........ e eu pensei cá com meus botões:
- Quero só ver quando a Priscila mandar as fotos daquela baita lua, linda, com lágrimas de amor, saindo do leito de seu namorado, saindo de dentro do mar...
Quero ver só quando meu filho( o Beto) mandar aquela família dos golfinhos...
Vai ser difícil explicar...
Texto:Vera Alvarenga      fotos: Pri e Beto
                                                                                  

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