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domingo, 15 de novembro de 2015

Vento...Foste tu ?


Foste tu que o levaste pra longe?
Se soubesse que virias tão forte
e incontido, ó vento inesperado,
que como o tornado deixa à mostra
até as raízes em teu caminho,
eu teria fechado as janelas.
De fato, eu mesma me teria trancado!
Mas como resistir ao teu primeiro afago
que como brisa perfumava o ar?
Carinho inconscientemente tão desejado
que me fez novamente sonhar...
Para onde o levaste? Conta me !
Peço, sem lágrimas pra chorar,
apenas o triste vazio foi o que ficou
depois que tua mão o arrancou..de mim.
Preciso saber. É lá onde está
que se encontra também meu sorriso,
a alegria sincera, a tolice de crer.
Em alguns dias,
por algumas horas no começo da noite
é bem difícil seguir sozinha.
Ah sim, eu sei onde estão
as lembranças do passado,
sei onde está toda a vida e tudo o que é.
Só não sei para onde tu levaste meu coração.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Replantando....


Sempre amara aquele seu jardim. Sempre cuidara dele como um local sagrado. Mas já chovera tanto! e o vento tinha virado ventania! Agora tudo estava calmo, mas havia no ar um cheiro de algo que morria...
Então, aquelas mãos que já foram tão delicadas, que já tocaram um violão como dizia aquela canção, romperam as entranhas em busca do coração daquela flor, que não conseguiria brotar mais no solo encharcado e pobre. Rasgaram o solo à procura. E no meio do barro, às cegas, apalparam até o encontrar.... e ao sentir que, das entranhas daquela terra mal nutrida e pobre, havia ainda um coração, arrancou-o com delicadeza, ainda que por entre os dedos escorresse o sangue da terra, e foi buscar outro lugar onde plantá-lo.

foto/texto:vera alvarenga

sábado, 21 de junho de 2014

Como saber das coisas do coração?

 Acho que nunca, mas nunca mesmo
vou compreender
as coisas de que fala o coração...
Como é possível ainda sentir no rosto
o mesmo sorriso que abranda a alma,
só porque os olhos pensaram ver de novo
aquela luzinha distante, que antes,
lhe era dirigida, e vinha cheia de carinho?
Então sim, ela existia, e partia
de um ponto para outro que a acolhia.
Havia a intensão de dois pontos
que no limite dos limites,
do tempo e no espaço, decidiam
por um motivo se encontrar,
e acreditavam que isto era bom.
Passa o tempo e a vida me mostra
que a intersecção da intensão,se perdeu...
até o dia em que lá longe brilha
novamente, e eu,
surpreendentemente
sem que em nada possa me apoiar,
sem nem saber se é a mesma luz,
sinto na face aquele mesmo sorriso meu!
Só porque no coração a lealdade,
esperança ou amizade
teima em crer, que aquela luzinha
foi para mim que veio brilhar....
Será? Como saber?

Foto e poema:Vera Alvarenga

sábado, 23 de novembro de 2013

O pequeno barco

Nem todo o mar é igual e
nem todo o que nele navega.
Aquele era pequeno e simples
feito barco de um só pescador,
perfeito para o que fora criado.
Mas agora, o barco naquela baía
sozinho ia, no meio de toda a gente
que na praia ria contente, e ele,
zanzando indolente, permanecia
à deriva, meio que perdido, dormente,
como o coração do homem
que não encontra onde ancorar,
ainda que a um passo do pequeno porto,
ainda que vadio naquele todo mar.

Foto e Poema: Vera Alvarenga


terça-feira, 21 de maio de 2013

No alto coração...

Queria tanto que minhas palavras
ainda chegassem até você,
amigo que um dia tive,
como um sussurro, ou brisa,
ou um beijo na face,
como um carinho que aquece,
ou leal sentimento que persiste
porque não tem onde ancorar
em outro lugar
que não no alto do coração.

Foto e poema: Vera Alvarenga

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Minha jóia...

  Tem um sentimento
que habita em meu coração...
   e nele fez seu ninho.
É belo, como uma jóia
de cores incríveis e incrível valor...
   tem vida e me faz sonhar.
Se fica muito tempo em solidão
se não se vê refletido no amor,
   se agita, bate asas,
e num instante desaparece...
A ansiedade dá lugar ao silêncio,
   a saudade emudece,
entristeço sem compreender
os segredos que a vida tece...
  Então meus olhos
buscam no mundo ou nos sonhos
onde poderia ele, se esconder...

Foto e poema : Vera Alvarenga

sábado, 25 de dezembro de 2010

" Eu te amei sem limites..."

Eu te amei
como quem ama a própria vida,
numa medida desmedida,
que me fez refém de ti.
E por medo de perder-te
foi que quase me perdi!

Ainda te amo,de algum modo,
adoro acordar ao teu lado,
sonhar segurança no abraço dado,
encostar a cabeça em teu peito.
Sinto-me frágil por querer-te,
e mulher,quando tua amante no leito.

Talvez te ame para sempre
se este for o meu destino...
Se quis ver em ti um amigo
para confiante seguir contigo
foi porque assim, mantinha vivo,
meu coração que era cativo,
não só de ti, mas do próprio Amor.

Poesia e foto : Vera Alvarenga

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

"Meu pássaro dourado..."

Assim quase para me despedir de uma série de poesias que fiz no inverno deste ano que passou, aqui está mais uma....

" Quem é?
Quem é que abriu minha janela,
e um raio de sol deixou entrar,
pela fresta, pelo ar?
Quem ousou me assustar assim
e sem convite,tomou posse de mim?
Ah, que bom, és tu!
meu pássaro dourado,
que de tão longe vieste
seduzir meu coração ferido,
que queria ,mas não sabia
como,sem medo, de novo amar.
Em tuas asas me trouxeste
pólen de dourado brilho
que penetrou no meu peito e
pela pele, e nas entranhas e
porque sou fértil de amor
me fez grávida de esperança.
Hoje,entrego-te meu segredo-
nua,como os que se despem
ou os que tentam se despedir,
confesso-te,pássaro querido,
desde que tu vieste e
com teu canto me seduziu,
este teu canto terno e agreste,
meu coração se enterneceu.
E como no rosto da criança,
voltou ingênuo, no meu,
o sorriso que ainda não morreu...
E como ela, quase inocente
passei em sonho a imaginar
que tudo era factível,
que tudo era possível,
que o destino me faria um dia voar,
a um convite e num sonho teu...."

Poesia e fotos: Vera Alvarenga                                                          

" Um anjo visitou-me esta noite..."

Um anjo de púrpuras asas
visitou-me esta noite,
cobriu-me com seu abraço e
na flauta, tocou o compasso
de uma canção de ninar.
E eu, que sentia o peso,
da dúvida em meu coração,
me permiti embalar,
naquela doce canção e
pedi, orando baixinho :
- " Anjo, se em teu juízo perfeito,
pensas que causo algum mal,
mostra pra mim o caminho,
me perdôa, me dê um sinal,
que seja claro e preciso
pois que sonhei ter na vida,
aquilo em que acreditei
e não foi verdadeiro,
com quem muito amei..."
Olhou-me ele com pena,
da frágil humanidade que tenho,
que nos faz com tal empenho,
justificar a procura
do amor e da ternura,
que valoriza a vida.
E antes que eu dormisse,
já cansada da minha aflição,
me disse: -" Estás perdoada!
Eu conheço o teu coração! "

Poesia: Vera Alvarenga  -(inverno 2010)
Foto : imagens Google.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

" O final da história..é você quem escreve!"

Nós, românticos e sensíveis, também aprendemos a rir e sorrir da vida e dos próprios sentimentos, tantas vezes intensos...
  Agora pouco, ao ver os comentários da Maria lá com um amigo comum, o Roberto, dizendo-lhe que parecia apaixonado... e como estavam falando de flores e ele se disse um "eterno apaixonado", pensei numa historinha...vou postar aqui, junto com os comentários que vieram a seguir.
"Roberto, desculpe, mas você e Maria me fizeram lembrar de uma historinha, que representa o momento em que alguém(um homem) descobre o amor compartilhado...
Houve uma vez um mestre jardineiro, eternamente apaixonado...tanto com as orquídeas, quanto com as mulheres, dizia ver em cada uma,um motivo para admirá-las! e amava a todas elas. rs.............................. e uma orquídea, ali num canto, disse a uma rosa: - Sonho encontrar um jardineiro que atravesse todo o jardim, buscando apenas a mim com o olhar.
    A rosa lhe respondeu com ar de deboche,que seria preciso que ele encontrasse uma flor rara e especial para amar assim, entregando seu amor unicamente para esta escolhida.
   O jardineiro ouviu e lhes disse: uma vez, já amei desta forma especial. Agora desejo apenas amar, em cada uma o que tem de mais belo e assim, nunca deixarei de estar apaixonado.
Quando ele saiu, a orquídea contou em segredo para a rosa, que havia naquele jardim uma flor especial, e que o dia que o jardineiro a percebesse e a amasse, ocorreria um milagre, e os dois sairiam voando por todos os jardins, e campos e terras....e não haveria limites para o alcance de seus olhares, que viveriam encantados,não só com os jardins, mas com a vida,e viveriam eternamente apaixonados por tudo o mais que veriam juntos ...
Gostaram? Beijos...
Ao que Maria respondeu:
Mas obviamente que ameiiiiiiiiiiiiii!! rsrs
Mas me digas o principal,Vera? Ele foi atraz dela?
Ai meu Deus.... 
E eu a ela: "- Maria, Maria, estás a colocar lenha na fogueira! Digamos que esta história está em meu coração e para quem a ouvir...bem...que cada um construa o final que quiser... kkkkk.........................." 
Texto e fotos : Vera Alvarenga, com contribuição dos amigos Maria e Carlos Roberto...kkk...........


quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Apenas existir...

Neste exato momento
pensei em ti, e senti
teu beijo em meu rosto,
ouvi tua voz chamar baixinho.
Quis adivinhar teu cheiro...
Me deixei levar pelo abraço,
e com o rosto em teu peito
ouvi o ritmo de teu coração.
Aconcheguei-me em teus braços,
que como um laço
me aproximavam de ti.
Beijei tua mãos,
que me afagaram e
confessaram teu sentimento :
Não querias me perder...
mas não sabias como fazer
para deixar nosso amor, apenas existir.
Poesia e foto: Vera Alvarenga

sábado, 23 de outubro de 2010

Sim, é preciso falar do amor...

  O amor não pode ferir, nem fazer mal.
   Esta música é maravilhosa e, cantada por estas duas fabulosas interpretes, é um presente... um presente que
fala de um sentimento que devemos deixar que aqueça o coração, pelo tempo em que ele puder estar lá... um presente que podemos dar a nós mesmas.
   Ofereço a todas as mulheres que um dia sentiram medo por descobrirem estar apaixonadas, e não sabiam o que fazer com este novo, estranho e surpreendente sentimento, que pode ter parecido inoportuno e fora de lugar. Um dia ele não estará mais lá...sua força vai diminuir, se dissolver em outras formas de amar. É bom que o guardemos no coração e na lembrança como um diamante, que será sempre um ponto de luz a nos iluminar e lembrar de nossa capacidade de ingenuamente amar...



Texto: Vera Alvarenga
Vídeo do Youtube

sexta-feira, 16 de julho de 2010

- "Insensato Sentimento..."

Vou confessar, ainda dói.



Não tem jeito, me corrói
a  saudade, sentimento
que aperta no peito, meu
tímido e insensato coração.
     Tento, compreender, refletir,
     trabalhar, distrair o meu dia
     para esta ausência não sentir.
     Me rendo! Me encolho em volta de mim.
     A razão não entende tal ironia :
É tão doce e tão meigo,
este solitário sentimento,
que se faz triste. Apenas existe!
Pertence só a mim, como um lamento,
que não pode ser  compartilhado.
     é o mesmo dos românticos,
     do não correspondido,
     da saudade, não duvido,
     daquilo que nem é meu,
     milagre, apenas em mim, contido.
É sentir-se uma criança
sem poder rir-se de contente,
porque amor, não se pede,
só se sente! E míngua quando
não se vê no outro, refletido.
     Há que se aquietar a chama
     do louco, que não pode iluminar a dois,
     e então o transformar apenas em carinho
     mesmo que só me reste a sensação
     de eu ter morrido um pouco, no caminho
texto : Vera  Alvarenga
foto retirada da internet - creditada a Niko Guido

sexta-feira, 7 de maio de 2010

- " Meu coração entrou em cena ..."

 
Meu coração entrou em cena                     
No momento errado. Introvertido,
saiu desconcertado, ferido,
ao testemunhar uma violência.
Aflita, ensaio um grito :
Desamor! é como punhal,
fera, sangra, faz mal...
Reflito...Nada a fazer
a não ser calar, entristecer,chorar.
Guardo comigo o segredo,
da culpa? da inocência? Não! Do medo.
Cúmplice de mim mesma e daquele
que mortalmente me feriu,
sem querer, sem saber como é amar.
Ele traiu a si , menino/homem amado.
Eu, traí de mim,a que só queria amar.
Procuro o mágico unguento
para curar dos dois, a ferida...
Não sei se consigo encontrar.
Talvez o encontre, numa palavra,
num gesto, no toque ou olhar...
que me toma,que me toca,
que me devolve à vida!
Tantas formas existem de amar!
                                               

sábado, 20 de março de 2010

- " Só o Tempo pode me ensinar a aprender..."

Um dia, sem planejar,sem querer, me apaixonei
não pelo que ele era,mas pelo que despertou em mim
quando ele me trouxe,atentamente, a luz de seu olhar.
Ele, docemente me seguiu...e eu, me perdi.
Não sei por qual motivo ele agiu assim,
mas em sua companhia, não me senti mais só.
Quando ele me olhava, parecia ver mais do que sou
ou do que outros me faziam crer que eu era.
E eu, quando me olho, já não sei quem posso ser.
Desejei ter tempos a menos para contar,
para um dia, talvez, com minha imagem o encantar.
Ilusão que o tempo me ajudará a esquecer.
Quisera apenas ter asas, para vez ou outra, o abraçar.

Sou mais do que simplesmente eu, agora.
Pirilampos se apossam de minha alma e
ainda não os consigo aquietar...
Meus olhos, se enchem de mar,
quando ele me traz mais uma palavra terna.
Me ponho a pensar que é assim que ele é!
É deste modo, que minha alma se encontra com a dele.
Para o meu bem,me convenço que o amor não está no objeto amado.
Sei que é dos corações, este sentimento.
E, meu coração, para minha total surpresa,
o mesmo que estava se enfartando, de tristeza,
percebe que,novamente,consegue amar e de modos diferentes!

A razão,mais que o coração,precisa aprender a lidar com isto,
aprender a secar os olhos,calar a voz,olhar a vida em torno,
transformar o apaixonamento em simples ternura,
viver, dos efêmeros momentos, apenas a doçura,
acalmar o sonho, abraçar a realidade.É da vida, o desafio.
Se não fora assim,o tempo viria calmo, pra mim.
Agora não! é imperioso com estes meus extremos conviver :
- a ingenuidade de meu coração que pensa saber o que sou e
a realidade que mostra a aparência e compromissos que o tempo gravou.
Eu já era muitas, agora sou mais esta, enfim,a que tem consciência
que a alma existe, em mim, já que é tão diferente do corpo
o qual precisará aprender, a aceitar, com sabedoria, o envelhecer.

Me entreguei nas mãos do Tempo...pois só ele pode me ensinar a aprender esta difícil lição.

Autoria: Vera Alvarenga
imagem: google images( pode ter direitos autorais)

terça-feira, 9 de março de 2010

- " Quando a Alma e o Coração Reclamam..."

Por diferentes motivos e geralmente por alguma perda, às vezes ficamos muito tristes, assustados, deprimidos, o que é natural. O ser humano precisa assumir seus sentimentos, sofre-los, viver seu luto...
  Contudo, o tempo que dedicamos a isto, às vezes se alonga e a alma reclama, porque o coração sofre e ela  é sua mãe. Então nos faz um apelo para ouvirmos o que o coração tem a nos dizer.


   Só nós podemos decidir quando reagir e então buscaremos o curativo para atender ao apelo de nossa Alma e do Coração, que querem viver com serenidade e alegria, a grande aventura que é a Vida !  A partir daí, o sol brilhará de novo porque levantaremos nossa cabeça e sairemos para caminhar...
 Vera Alvarenga                              (vídeo do MILTLUC )

sábado, 6 de março de 2010

- " Segredos de Beleza de Uma Mulher"

   Recebi por email este lindo vídeo. Reeditei e o coloco aqui, como um presente para todas nós, mulheres e também para os homens que sabem valorizar a beleza da mulher.

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