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domingo, 30 de outubro de 2016

Como aquele rio ...

Queria ter te aqui comigo,
mais que companheiro, amigo,
no domingo ou noutro dia qualquer
deitar minha cabeça em teu ombro ou
aconchegar ao teu, meu corpo de mulher
e num caminhar preguiçoso
pelas manhãs de novos dias,
pelas ruas seguirmos juntos,
de mãos dadas, não pelo hábito
que frio, a tantos acomoda,
mas pelo encanto de tocar a pele amada
que nos conforta quando sentimos,confiantes,
que finalmente, não estamos mais sós.
Construiríamos com o tempo e sem pressa
mas intensamente, cada tempo que nos resta,
pois que sabemos as contradições do mundo,
e as possíveis amarguras.
Tu me escolherias
para sorrir contigo todos os nossos sorrisos
e viver tudo aquilo que ainda nos importa...
E o nosso mundo fluiria em paz
como aquele rio que um dia conheci,
que raso e gentil corre entre as pedras
e canta com alegria quando nossos pés
brincam na areia branca e grossa de seu leito.
Ah! deixa-me sentir teu cheiro
e descansar minha cabeça em teu peito.

poema e escultura:veraalvarenga

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Pisando nas estrelas...

 Quando a gente está apaixonada... o coração fica tão leve
 que a gente, por vezes pensa que está flutuando nas nuvens, ao lado da lua...
 às vezes, pisa nas estrelas...
 porque o mundo fica mesmo ,deliciosamente, de ponta cabeça....a realidade do chão duro de pedra não é vista nitidamente, porque o que mais nos interessa é a luz que ilumina nossa alma.....
fotos/texto:vera alvarenga

domingo, 22 de novembro de 2015

Nunca mais?!


Nunca mais ver-te,
nunca mais a chance de conhecer-te?
Nunca mais... nunca mais
meu corpo como um veleiro
antes à deriva,
tremer de prazer e contentamento
com tua presença e a promessa,
como aquele que navega
em águas calmas, mas pressente
a chegada do vento fresco
e o movimento vivificador
das ondas do mar...

vera alvarenga

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Ah... experimentar, só hoje.. só hoje?!

Amor.... Às vezes você também não se sente assim?

Ah!...experimentar, este amor maior, é um desejo que não morre... por que não morre?... por que?... por que?... porque o amor é vida?... vida...viva, meu amor... viva a sua vida com todo amor que puder tocar e deixe-se tocar por ele, sempre...sempre...

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Amar?


Amar?
Agora sei, é para aqueles que são fortes, tem o coração resistente e .... fé.
E acima de tudo e mesmo assim, são capazes de tocar o outro com delicadeza.

foto/texto = vera alvarenga

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Magia...


Por que não vejo de novo aquele gesto teu?
Era magia, eu sei, me lembro bem...
e eu me sentia leve, chegava a voar.
Não sei como fazias,
poucos eram os gestos e palavras
mas me encantavas
e eu, planava no ar.
Até de longe nos entendíamos
como se tivéssemos nos conhecido
sempre, num tempo qualquer atrás...
Tira de novo do teu chapéu
aquilo que me fazia crer
que magia existe
e jamais, jamais vai morrer!

Foto /poema: Vera Alvarenga.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Tua presença...


Deus! Por que puseste dentro de mim
esta semente que não germinará?

Acaso me querias..assim
quieta, de repente perdida
em meus pensamentos
a lembrar-me do quanto
sou frágil?
Acaso me querias, assim, perdida?
...tendo de me esquecer
do que me permitistes sonhar,
e precisando me reencontrar
a cada dia?
Fica comigo então!
Perdoa-me por me perder...
por não conseguir esquecer...
Já me demoro demais no
sonho infértil de um desejo morto.
Devolve minha antiga alegria!
Preciso derramar sorrisos
no solo em que vivo....
e brotar pétalas de cor.
Aquece-me ...sonha comigo...
mostra-me tua presença,
preciso de um sonho de amor!

Foto /poema: Vera Alvarenga.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Ficamos juntas agora, para o que der e vier!

Ah, quantas vezes estive junto comigo mesma, com minha paixão e minha vida, naquele ato de exorcismo que é o escrever ( como diz um amigo do Porto, em um de seus escritos). E nos olhamos, e nos afastamos para nos ver melhor, e nos reaproximamos finalmente com um tanto de cuidado e carinho uma pela outra, eu e minhas outras, e aprendendo a nos amar como mais facilmente foi amar ao próximo, e por fim juntamente com o tempo desta maturidade, vim finalmente a saber o que é realmente esta compassividade que eu sentia pelo mundo e também me abracei. Por incrível que pareça, neste abraço compreendi que conseguindo ter compaixão também por mim,tenho ainda mais compreensão para com o outro.
...E assim, não digo o que idealmente se esperaria - que saio do encontro comigo mais inteira ou mais sábia - mas afirmo-lhe que saio comigo nos braços ( com aquela parte mais frágil de mim) para entregá-la a outros braços em quem confio mais que todos, e saio com todas as que sou, todas caminhando junto comigo, lado a lado, e não deixarei jamais uma de nós, ou parte de mim novamente para trás. Ficamos juntas agora para o que der e vier!

Texto e foto: Vera Alvarenga
Inspirada no texto de Melga do Porto - http://imagensepalavrasfz.blogspot.com.br/2014/03/digo-sempreque-escrever-e-um-acto-de.html#comment-form 

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Raízes...

 
Às vezes, sinto-me tão antiga e com as raízes tão presas ao solo, que esqueço de minhas asas, ou porque não as tenha mais, ou porque nunca as tenha tido...
Será que as asas de meu pensamento eram apenas as daqueles pássaros que passaram por mim?

Não sei ... não sei...

Em que ser maravilhoso eu poderia me transformar se conseguisse voar até encontrar solo fértil onde minhas raízes fossem aéreas e eu me sentisse livre para me fazer cativa apenas da alegria e do amor?

foto e texto: Vera Alvarenga.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Quando me encontro assim, desprevenida...


 Quando me distraio, me descubro
daquilo que me protegia e me impedia
sentir quanto é grande o desejo,
quanto é grande a falta que sinto de você!
Você, que em mim é claro sentimento,
límpido,vivo e tão forte que ainda é real
como quando eu o senti pela primeira vez.
Amor! como eu queria ver-te em mim,
e tua luz no brilho do meu olhar, e
de novo me apaixonar, e amar, e amar,
encher-me da vida que vem de poder
de novo te provar, néctar dos deuses
que viveram e lutaram por ti e
unicamente para te experimentar!
Eles queriam te possuir!
Eu, queria apenas, a ti, me entregar!
Quem pode compreender-te?
Quem, senão tu, poderia me salvar?
Quantos de nós pudemos te provar?
E depois que te perdi, já te busquei
e desta vez, não me bastava sentir...
eu, que te queria ver em carne e osso,
hoje só posso conjecturar :
- Ah! Se meu caminho e o dele
tivessem decididamente se cruzado,
se pudéssemos ter nos tocado,
será que desta vez, teria a sorte
de realmente te reencontrar ?
Eu, que bem sei teu gosto, teu cheiro
e a magia de teus efeitos em mim...
Mas jamais o saberei.
Os deuses, assim o negaram!
Enganaram o destino escrito nas estrelas,
iludiram-me com falsos sinais,
enciumados da minha sede de amar,
preferem antes, a minha morte,
conspiram contra mim, apressam o tempo,
enviam feitiços que me envelhecem,
me curvam, me empobrecem...de tudo,
menos deste meu desejo de te reencontrar,
oh amor! único capaz de em um só milagre,
unir até as almas que estavam perdidas,
que viviam iludidas, antes de amar...
Foto e poesia: Vera Alvarenga

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Se eu pudesse te encantar!


 Ah! pego-me de novo em tua companhia,
porque trago-te comigo e
mesmo a contragosto,
distraída em pensamentos
me ponho a divagar...
- Se eu pudesse ser
mais do que hoje sou,
menos do que hoje estou...
... ser a brisa e o afago
que te acalmariam,
ser brasa a acender
teu desejo a se realizar,
ser como um sonho
que tua alma já sonhou...
e por ti, disto tudo saber...
Ah...se eu pudesse te encantar!
tanto quanto estou encantada,
por este absurdo desejo de te amar...

Como diz um poeta... muitas vezes é melhor nem pensar...
Música por Débora Blando - A luz que acende um olhar...

Poema e foto: Vera Alvarenga.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Ah! o amor...

   
Plena de ti, aprendi a me superar,
por ti fui capaz de muito mais
do que sonhava imaginar.
Com tua presença a me preencher,
a me possuir, a me completar,
fui doce, forte e feroz,
fui senhora de mim
me entregando a ti,
fomos fortes, enquanto "nós".
Confesso minha fraqueza
e total dependência a
este sentimento maior,
que me ensinou a amar
de tantas outras maneiras.
Que me ensinou a querer
ser tantas vezes melhor.
Não tens apenas um nome,
rodopias em meu ser
em busca de um objeto
ao qual possa te entregar,
me deixas tonta de medo
se não posso te nomear.
Se não posso sentir-te,
perco o prumo e o rumo.
Ilusão, verdade ou algoz,
quero-te, ainda, dentro de mim.
E mesmo que o tempo passe,
que me faça envelhecer
pergunto-te, serei sempre assim?
Sem ti me sinto perdida,
de nada me vale a vida,
ah! sentimento...ah! o amor!

Foto e poesia: Vera Alvarenga.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Desejo secreto...

      Nunca ninguém tinha escrito
      tão eloquentemente o que sinto
      neste meu silêncio disfarçado,
      como nestas linhas que eu lia
      no mesmo instante em que sentia
      este desejo que conheço
      e em mim, fica guardado.
      Afaga meus cabelos,
      beija-me na nuca
      procura minha boca,
      e por me desejares nua
      despe-me aos poucos e
      convicto, afirma que sou tua.
      Toma-me em teus braços,
      que inquieta-me o desejo
      de oferecer-te carícias e beijos,
      e receber de igual medida
      os que tens para me dar, e
      juntos haveremos de voar
      mais uma vez, encantados,
      com a magia deste ato de amar
      que nos envolve com doçura indescritível.
      Então, estando eu tão sensível,
      abraça-me, protege-me, enrolas
      o teu corpo no meu. Assim possuídos
      dormiremos um sono de paz e,
      sonolenta, te ouvirei aos meus ouvidos
      dizer baixinho que me amas,
      e não sabes como demoraste me encontrar.

Foto retirada do Google
Poema: Vera Alvarenga 

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Queria não dormir...

Às vezes me lembro,
um dia, como se fosse hoje,
aquela doce quase certeza
de que seguindo pela estrada
veria seu rosto surgir
em meio à sombra ou à luz do sol,
e nosso tempo haveria de vir
então, apesar do medo, seguia,
na esperança de te encontrar,,,


Naquela tarde, ao fechar meus olhos
quase duvidava, já não sabia
se era real aquela imagem
que parecia desaparecer
ou era eu a imaginar.
E num esforço tremendo
tentava manter-me acordada,
eu não queria dormir
tinha urgência de amar...






quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Meus óculos de volta!...

 O mundo "já está cheio de danações", de gente que critica e não consegue fazer melhor, de atitudes  que destroem e não reconstroem, de quem não sabe mais confiar ou preservar o que tem de bom às mãos, dos que não valorizam o olhar dos "tolos" que ainda confiam ...

  Meus óculos de lente azul colaram em mim de tal maneira que, ao tentar arrancá-los por acreditar que era impróprio e fora de moda, me feri demais.
  Agarremos o que há de bom e sigamos!

Prefiro ferir-me por ter fé e crer, do que endurecer demasiado minha casca e construir nela, uma armadura.
Ela pesa demais para mim.Só sem ela fico mais leve.
"Realidade demais cansa!" (disse-me a amiga Luma).

  Vem, dá-me tua mão, põe um sorriso na sua cara,  oferece-o para mim, vamos sair por aí e agarrar o que há de bom.

 Esta é a cumplicidade que quero de ti!

Texto e fotos Vera Alvarenga
Vídeo Youtube. Fui inspirada também por comentários das amigas Sissym e Luma Rosa, a quem agradeço e envio um beijo..



sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Delicado sentimento....


Quando eu já ia partir
a brisa me trouxe notícias tuas.
Ouvi com alegria tua voz
que trazia escondido teu pranto
numa história do teu viver.
De pronto sorri ao te ouvir.
Ao compreender nas palavras nuas
a dor que foi tua algoz,
a saudade estancou-me no peito
e desejei não saber-te sofrer.
Meu amor nunca teve textura,
nem cheiro ou doce olhar que me tocasse,
faltava corpo a envolver a emoção.
Meu amor só se fez de ternura,
e por mais que eu o invocasse
só no sonho, esteve ao alcance da mão.
Meu doce amor era pensamento,
desejo sem forma, delicado sentimento,
era querer bem e só acreditar.
Não era real? Pois estive a sonhar!
Mas sentia na alma o enternecer
e com certeza, o calor e a dor,
desta improvável forma de amar.



quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Sem limites...

Sou pessoa modesta,
tenho costumeira humildade,
mas meus sonhos, hoje, não!
Ah! Neles tudo posso!
Neles, não sou pequena,
tenho o tamanho do amor
que cabe em meu coração.
Tudo, porque o sentimento
é livre para ser o que é.
Neles, não sou feita apenas
com um velho corpo de mulher.
Invisível, sou pássaro, sou asas,
para sonhar o que quiser.
Nos meus sonhos, não me falta o ar,
não tenho corpo, só consciência,
liberta dos limites que conheci,
não sou prisioneira da aparência.
Posso abraçar,quem me abraçou
quando precisei. Minha alma,
então, de tão feliz, sabe perdoar.
Posso amar, sem vergonha,
posso crer sem pudor,sem medo.
Porque vejo no olhar, o sorriso
e a paz que tanto desejei ver.
São os meus sonhos, tão sem limites,
que me encabularia de confessar.
Por isto, guardo em segredo.
Neles, não tenho idade, e
tenho tantas cores e sou tão bonita,
que me torno leve e vivo de amor.
Só neles, flutuo de novo, no azul infinito,
e minhas asas se tornam imensas
e, como sou livre, me fazem capaz
dos meus gestos mais bonitos, e
de gentilmente, hoje, te abraçar
e com a ternura de um sonho, te levar
comigo, a um doce momento de paz.

Poema e foto: Vera Alvarenga

domingo, 18 de setembro de 2011

Portas abertas...

  Tive um canário em Bragança Paulista.
Seu nome? Cris. Meus 3 filhos eram pequeninos e, depois que eles dormiam, nas noites em que eu estava sozinha, pegava o violão e cantava um pouco ou compunha canções.
 Meu marido chegava tarde. Cris me fazia companhia, cantava junto comigo. Era lindo!
 Depois tive um papagaio, que tinha uma correntinha que lhe dava liberdade relativa. Diziam que era assim que tinha de ser. Com relutância, acreditei. Num domingo,voltando de um passeio o encontrei morto. Um gato o atacou. Ele não pôde fugir.
Quando mudamos de lá para São Paulo, não pude trazer o Cris. No carro já vinha uma pastora alemã, um pastor filhote, 3 crianças, uma garota de 14 anos que morava conosco, malas, e eu, morta de medo por ter de dirigir à noite sozinha na estrada, pois meu marido havia ficado para acompanhar a mudança no dia seguinte.Meses depois soube que o canário parou de cantar e morreu.
  Eu, que já não gostava de gaiolas, nunca mais quis ter em casa pássaros presos. Aliás, não gosto de prender ninguém, mesmo que o queira perto de mim.
  
Hoje, há uma gaiola em casa, mas as portas estão sempre abertas...
 Aliás, eu tenho até um problema quanto a isto... quando penso que alguém perdeu a espontaneidade e parece estar se sentindo preso a mim, de alguma forma, com raras exceções, me afasto.
  Ou quando penso que vou perder algo, acabo me desligando ou tentando não me apegar.
  Ser humano é esquisito...a gente perde com medo de perder! Deseja não se apegar, quando percebe que já gosta muito! ..rs...........
Texto e fotos: Vera Alvarenga

sábado, 2 de julho de 2011

Gosto de amar...

 
    Um dia cresceu em mim
    um desejo de ver
    o teu desejo me arrebatar.
    Imaginei que me tomavas
    e nada mais te importava
    além do gosto bom
    do nosso desejo de amar.
    E fomos juntos assim,
    com este gosto do se gostar
    na boca, nos gestos, no olhar,
    temperando a nossa vida.
Texto: Vera Alvarenga
Foto: Google imagens (pode ter direitos autorais)

sábado, 21 de maio de 2011

Flor escarlate

 Sorria. Para todos, sorria.
Conversava, partilhava, vivia.
Sozinha, conhecia o segredo
que de si não mais escondia -
a vergonha, a dor, o medo,
do amar tão tolamente,
do desejar impotente,
de sem alma, seguir em frente,
por saber-se sem esperança.
E sem conhecer, sem poder
experimentar, sem gozar
o imenso e terno prazer
de sentir-se dele e para ele
entregar-se docemente e
com ele,  amor realizado,
para sempre adorado,
seguir,  eternamente....
Amordaçou o sentimento
e, do peito dilacerado,
do sonho estrangulado,
brotou uma flor escarlate.
Foto e poema: Vera Alvarenga

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