quarta-feira, 20 de junho de 2012

Praia de Itaipu em Niterói - Rio de Janeiro



Praia de Itaipu  - Niterói - Rio de Janeiro


" E ver o mar, às vezes bem que é preciso, pra ter certeza de ainda estar-se vivo..."




















Penso que fotos são como nossos sonhos...

Não são feitas apenas com a realidade...Evidentemente ela deve estar presente na técnica, no trabalho e no equipamento, mas, nossas fotos...são mais que isto!

São uma interpretação do nosso olhar com um pouco de nossa intenção e mais uma pitada de sorte...

Apesar do meu limitadíssimo conhecimento técnico e equipamento apenas básico, me sinto uma pessoa de sorte  por poder dedicar algum tempo para estes momentos que me fazem feliz quando vejo o resultado das fotos... Adoro ver que podemos sonhar "belos sonhos" e que podemos fixar na memória e na materialidade da fotografia, a beleza do mundo em que vivemos.

E por falar em mar...uma belíssima música 
Música por Renato Teixeira
Fotos : Vera Alvarenga.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Por que vens ainda aqui?

 Caminho descalça.
A areia queima sob meus pés,
ou sinto o vento frio no rosto
nos dias em que o sol se esconde.
Se me perguntares, por que venho?
Esconderia a resposta,confesso...
porque não perdi
da memória, que me trai
quando de tudo o mais esqueço,
o que não consigo esquecer de ti.


Fotos e poema: Vera Alvarenga

Pares...

Dia dos namorados...lembra pares...que são companheiros, que caminham, nadam ou voam juntos...ou os que sonham realizar, alcançar objetivos. Lembra paixão, cumplicidade, aconchegar-se, sentir-se bem...
































Fotos: Vera Alvarenga

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Voltar pra casa...

 Nada como voltar para o ninho!....
 É o lugar ideal para recuperar forças, relaxar, sentir gratidão e me fortalecer para mais um dia,amanhã...
Fotos e texto:Vera Alvarenga

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Saudades e surpresas à minha janela.

Vou confessar...a saudade é grande...não dá pra esquecer meu pássaro dourado que vinha à minha janela...
                 Ele é insubstituível!      
      Para compensar, a sorte e a natureza me enviaram outros visitantes... alguns me surpreenderam!
 Ele é engraçadinho. Estou descobrindo novos visitantes na minha janela. Este é o pica-pau!
    Bem-te-vi e o Sanhaço, sempre vem para o almoço!
                  O sabiá Laranjeira aparece também... e é mansinho...
                  Neste dia me surpreendi pois ele veio tomar café conosco! Nunca vi um pica-pau tão lindo!
  Contudo, surpreendeu-me mais ainda, o outro visitante que vi, bem ali na árvore em frente o meu terraço!!
                                 Uma graça! Sim, um mico...aliás, a família toda passou por ali...
  Fotos:Vera Alvarenga

terça-feira, 5 de junho de 2012

Delicado por de sol...

 Às vezes me sinto assim... delicada...
como este momento que captei com minha câmera
neste delicado por-de-sol...

E não importa a idade, a aparência ou onde o meu corpo esteja, porque é sentimento, e o sentir é assim, capaz de ser, apesar de qualquer coisa...

Estranho é que não era preciso ser concreto, embora fosse real... Bastava um sinal e tudo era bom. Que bobagem!
Perfeito porque era sonho?...

 Era como quando, intuitivamente, parecemos  captar o que um ou outro sente, como quando nos ligamos por algum laço invisível...
de sentimento, com certeza...
E parecíamos, por momentos, estar mais leves, um ao lado do outro... Tudo era possível, mesmo que não fosse! Tal é a leveza deste sentimento.
Sua presença trazia uma alegria terna, algo que não costumamos nos permitir viver, algo que não posso explicar com palavras... talvez as fotos possam.

Em sua presença o tempo parava. Tímida e sem culpa, sorria ao ouví-lo chamar-me..querida. E nascia o sentimento de confiança e liberdade - por não sentir-se ameaçado você não agredia verbalmente para defender-se, nem diminuía os espaços como fazem os tolos! O céu parecia não ter limites para um vôo, se o desejássemos. E eu podia ser eu mesma, ambos podíamos, e ousava acreditar que podia ser mais, e alcar voos mais altos, pois confesso que não me sentia grande coisa, então... Era assim que era...
Você, aos poucos, tornou-se tão insubstituível como me disse certa vez que eu era... E não sendo concretamente nada, era quase tudo! Como o pássaro dourado, que trazia nas asas o brilho do sol que iluminou aquele entardecer.
Isto me fez voltar a ouvir uma música do Legião Urbana - tem uma frase que diz assim: "..que tudo que você me disse é o que você gostaria que tivessem dito pra você...se o tempo pudesse voltar desta vez..."

Nós, seres humanos somos tolos...Quando foi que desperdiçamos nosso tempo? quando começamos a perder a inocência de querer viver, de fato, e com alegria, o amor? ...o tempo é tão curto e não voltará nem desta vez.
O que perdemos, perdemos...onde nos perdemos dos nossos sonhos, das pessoas que amávamos, das que podíamos amar? Não sei. Só nos resta saber que a cada dia, teremos um novo amanhecer.
Fotos e texto: Vera Alvarenga.

Compartilhe com...